Um dia prometi a mim mesmo: Não mais irei chorar. As pessoas haviam perdido o pensamento. Seguiam sonâmbulos debaixo do Sol. Dormiam. Também Não sonhavam. Estavam mortos; insepultos. Profundas trivialidades cobriam o verde o amarelo. Prometi não mais chorar não mereciam lágrimas porque não olhavam não falavam não sentiam Só perambulavam sonolentos, esquecidos de tudo. João Paulo Naves Fernandes
o cotidiano contado e meditado