Pular para o conteúdo principal

Folha, Estado e Globo fazem parte da torcida organizada anti-Dilma

13 de junho de 2014 - 12h47 
 Folha, Estado e Globo fazem parte da torcida organizada anti-Dilma Folha, Estado e Globo fazem parte da torcida organizada anti-Dilma



O que aconteceu de realmente importante nesta quinta-feira (12), além, é claro, da vitória de 3 a 1 da seleção brasileira contra a Croácia? Segundo os jornais da grande imprensa, o fato de um grupo de torcedores ter xingado a presidenta Dilma no estádio da abertura da Copa do Mundo em São Paulo, foi muito relevante e é destaque dos principais jornais impressos do Brasil, inflando assim, a torcida anti-Dilma no Brasil. 


É evidente que muitos, mas não a maioria, ainda torcem pelo fracasso da Copa do Mundo no Brasil. E a grande imprensa tem demostrado que faz parte dessa torcida derrotista. Mesmo não ocorrendo grandes problemas na abertura da Copa que pudessem, sim, apagar o brilho da vitória da seleção brasileira, a grande imprensa tratou de chamar o ato de xingamento à presidenta como algo fenomenal.

Sem problemas
O Estádio do Corinthians, que despertava grande temor, passou bem pelo teste de fogo. Além disso, não houve problemas de deslocamento e os torcedores chegaram e saíram com facilidade, utilizando o transporte público. Para completar, não houve a temida greve dos metroviários e os protestos foram realizados por grupos minoritários, de apenas dezenas de pessoas. Em resumo, uma grande festa, onde a esperança venceu o medo de um eventual fracasso.

No entanto, o que mais foi destacado pelos jornais, na manhã seguinte, ou pelos telejornais desta sexta-feira (13) foi a “vaia” da ala Vip do estádio e, em alguns momentos, foi dirigida à presidenta Dilma, num grosseiro xingamento. E o que significou isso, para além da expressão da falta de educação e o comportamento de "manada" típico dos estádios de futebol, quando um pequeno grupo começa a gritar palavras de ordem, que rapidamente se alastram.

O xingamento, em si, foi um evento banal. A cobertura dos jornais e telejornais, nem tanto. Significa que Folha, Estado de S. Paulo e Globo, cujos colunistas falavam em "Copa do Medo" e "chuteiras sem pátria", fazem parte da torcida organizada anti-Dilma. E os torcedores que ali gritavam, gritavam por eles. Os Frias, os Mesquita e os Marinho.

Foi um ato de covardia de um grupo de torcedores. É esse tipo de gente que desrespeita uma autoridade, uma senhora ao lado de sua filha, e principalmente com o seu povo que vem sendo o mais beneficiado com os projetos sociais no Brasil nos últimos anos.

Resposta

A presidenta Dilma Rousseff comentou nesta sexta-feira (13) sobre as hostilidades que sofreu. Ela afirmou que não se deixará abater por esse tipo de agressão. “Não vou me deixar aterrorizar por ofensas verbais”. “Não vou me deixar aterrorizar por xingamentos que não podem ser ouvidos nem por crianças”, enfatizou Dilma.



Alguns jornalistas e comentaristas registraram o fato, como foi o caso do jornalista Juca Kfouri, que ataca frequentemente o governo, classificou, porém, o episódio como “uma vergonha”, um ato deplorável por parte de uma elite branca que entrou no estádio com ingresso Vip. Segundo ele, 95% dos torcedores presentes acharam o ato muito ruim para a imagem do Brasil.
Foi um ato de covardia, vergonhoso, mas essa ação partiu de poucos e não merece essa relevância dada aos editores dos jornais. Com certeza, foi algo que o PIG de plantão encontrou para a campanha anti-Dilma no Brasil.




Da redação,
Com informações do Brasil 247

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod