Nuvens brancas passeiam lentas, quase descansam no manto azul, parecem fotos. Convidam à paciência, à paz. Não se evaporam rapidamente diante do Sol, disfarçam suas fragilidades. São esperança de durabilidade. Cientes de si, desdenham as avenidas congestionadas, as mentiras nas redes sociais. Passam isentas, seguem não sei para onde, não é necessário acompanhar. De alguma forma desaparecem sem que se sinta falta. Sou uma pequena nuvenzinha a observar tudo embaixo. Hoje aqui, amanhã, sabe-se lá...
o cotidiano contado e meditado