Pular para o conteúdo principal

ESPECIALISTAS REFLETEM SOBRE OS ANJOS

CAMPAGNA, segunda-feira, 31 de maio de 2010 (ZENIT.org). - A sexta edição do Encontro Nacional de Angeologia será realizada na cidade italiana de Campagna, nos dias 1º e 2 de junho, e terá como tema "Os Anjos dos Presbíteros e da Igreja".

Promovido e organizado pela Associação da Milícia de São Miguel Arcanjo, o evento contará com a presença de teólogos de renome internacional e intelectuais influentes, como o jornalista e escritor Renzo Allegri e o fundador da Milícia, Dom Giuseppe Del Ton.

O principal promotor da iniciativa é Marcello Stanzione, que refundou a Associação da Milícia de São Miguel Arcanjo em 2002.

Em uma entrevista concedida a ZENIT, Marcello afirma que "graças a Deus, a cada ano ganhamos força, e nos congressos anuais já contamos com mais de 200 pessoas. Cerca de 1.200 estão permanentemente conectadas ao nosso site na web".

"O Padre Pio dizia que era preciso difundir cada vez mais a devoção aos anjos", lembra.

"Meu interesse pelos anjos nasceu por acaso, há cerca de 20 anos - explica. Estava em peregrinação em São João Rotondo, hospedado na casa das Irmãs Pias Operárias de São José."

"Lá conheci uma senhora que tinha um livro, Orações aos anjos da guarda. O título despertou meu interesse, e então pedi o livro emprestado."

"A leitura me chocou profundamente, porque o texto relacionava a figura dos anjos a planetas e astros (...); era magia, não espiritualidade, uma publicação teologicamente incorreta, elaborada para atrair as pessoas."

A partir de então, Marcello passou a se dedicar ao estudo dos anjos no âmbito da teologia católica. "Sou um angeólogo autodidata, não tenho a formação de um teólogo dogmático."

"Sou um simples padre da roça", afirma, com sincera modéstia.

Anos e anos de estudos o levaram a compreender que a angeologia, ao lado da demonologia, é um assunto sério, que ocupou a elite intelectual da Igreja durante séculos. "Muitos hoje se esquecem que a angeologia constitui um ramo da teologia vinculada à demonologia. Não se pode falar no diabo sem conhecer os anjos."

Marcello é um defensor apaixonado do Anjo da Guarda - ou melhor, dos Anjos da Guarda, visto que alguns teólogos sustentam que cada pessoa conta com mais de uma para protegê-la. "Manifestam-se na interioridade. Nem todos têm o carisma do Padre Pio, de Natuza, de Santa Faustina ou de Santa Maria Francisca, que os viam e falavam com eles."

Enquanto fala, Marcello oferece um cartão. "É preciso que chegue até Sua Santidade Bento XVI. É um apelo pela instauração de um ano em honra de São Miguel Arcanjo e de restabelecer, após a Missa, a invocação de Leão XIII ao Príncipe das Milícias Celestes, recomendada também pelo Servo de Deus João Paulo II." E finalmente, Marcello se despede confiando-nos à sua proteção.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod