Guardo minhas dores, não as exponho, sigo com elas esta travessia. As pessoas não as resolveriam, inútil contar, compreenderiam? Não as curam... Dores nas vísceras, articulações, dores de todo tipo, de falta de gente, mais tardios cansaços, sinalizam um poente... Os caminhos sem saida ainda ecoam, lançam arrependimentos e tristezas de antigos becos inconscientes, escondidos no passado. Refletem nos olhos que a tudo desvendam em suas inutilidades, às poucas vozes, econômicas, de convencimento, na falsa estrutura que nos ocupa integralmente. Dor completa, não compartilhada. Este silêncio que tem fome, e não come; sede, e não bebe; sono, e não dorme, aumenta o tamanho da dor. Silêncio medido de energia declinante... A esperança de que tudo pode ser melh...
o cotidiano contado e meditado