Pular para o conteúdo principal

Cuba: Delegação da Igreja se reúne com as FARC

O processo de paz na Colômbia foi o principal foco da reunião
Por Redação
Roma, 18 de Agosto de 2015 (ZENIT.org)
Os negociadores das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que participam das negociações de paz com o governo de Juan Manuel Santos, reuniram-se em Havana com representantes da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC).
"Hoje, falamos do processo de paz com a Conferência Episcopal em Havana", escreveu na segunda-feira o chefe negociador do grupo rebelde, Ivan Marquez, codinome de Luciano Marin Arango, em sua conta no Twitter.
O presidente da CEC, Dom Luis Augusto Castro Quiroga, padre Dario Echeverri e Dom Nel Beltrán, participaram do encontro, segundo disse nas redes sociais o chefe negociador das Farc.
"Estamos otimistas. Estamos avançando cessar-fogo bilateral e na justiça. A Igreja renovou o seu compromisso com a paz na Colômbia", escreveu Ivan Marquez em outro tweet.
Por sua parte, Dom Castro Quiroga disse que eles conversaram sobre “como fazer com que o desejo do Papa Francisco, de ajudar a estabelecer paz na Colômbia, pode se concretizar de maneira prática; por exemplo, através de um delegado ou de outra forma".
"Nós vimos as várias responsabilidades. Isto não são decisões, porque as decisões não pertencem nem as FARC nem a nós, mas ao Papa e ao Vaticano", acrescentou.
A delegação da CEC esteve reunida por cerca de duas horas com os delegados do grupo rebelde nas negociações de paz em curso em Havana desde novembro de 2012 com o objetivo de pôr fim ao conflito armado no país sul-americano.
Este encontro com representantes da Igreja ocorreu a menos de um mês da visita do Papa Francisco a Cuba, de 19 a 22 setembro, durante a qual a equipe de negociação das Farc manifestou o desejo de encontrar-se com o Pontífice.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod