Pular para o conteúdo principal

Vigário de Aleppo "Os grupos terroristas como Isis são financiados, armados e treinados pelas grandes potências, por interesses econômicos e políticos"


Foi o que disse Dom Georges Abou Khazen, Vigário Apostólico de Aleppo dos Latinos, à Agência Fides comentando o massacre de Paris onde vários ataques terroristas, reivindicados pelo Estado Islâmico (IS) mataram mais de 127 pessoas e causaram 200 feridos

Roma,  (ZENITRedação 363 visitas

“Estamos profundamente chocados e tristes. Manifestamos nossos sentimentos e solidariedade para com as vítimas da tragédia de Paris e a toda a Europa. O terrorismo é uma ideologia que não poupa ninguém. O povo sírio entende muito bem a situação de angústia em que se encontram hoje os cidadãos europeus. Nós há anos sofremos tragédias e vivemos no terror. Por isso, é preciso encontrar a unidade e sobretudo parar de fazer financiamentos, vender armas e treinar grupos terroristas que agem no Oriente Médio e agora também na Europa.” Foi o que disse Dom Georges Abou Khazen, Vigário Apostólico de Aleppo dos Latinos, à Agência Fides comentando o massacre de Paris onde vários ataques terroristas, reivindicados pelo Estado Islâmico (IS) mataram mais de 127 pessoas e causaram 200 feridos. 
Dom Georges Abou Khazen disse também à Fides: “O terrorismo é um monstro que não se controla, uma idelologia de morte que não respeita nada e ninguém, que mata sempre e em qualquer lugar. Na Síria, o conhecemos bem, pois há anos sofremos por causa de ataques terroristas que causaram milhares de refugiados. Tudo isso acontece diante da indiferença da comunidade internacional. Hoje, depois da tragédia de Paris, é preciso encontrar uma unidade decisiva e autêntica no combate ao terrorismo. Como dissemos várias vezes, os grupos terroristas como Isis são financiados, armados, treinados pelas grandes potências por interesses econômicos e políticos. Quem os sustenta? É uma pergunta que também o Papa Francisco fez sem ser ouvido”.
Por isso, segundo os bispos, “a resposta política é a de parar de apoiar esses grupos, promotores de morte, que usam como escudo uma ideologia religiosa”. No plano religioso e espiritual, concluiu, “como cristãos podemos somente olhar para o Jubileu da Misericórdia e pedir ao Senhor para que infunda o seu Espírito de misericórdia nos corações e nas mentes dos homens”

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod