Onde está a chave?
Quando abriu portas?
Preocupa
o aposento
assento
sento,
sem rua,
nua,
encarcerado
crescente.
Preocupa
a paz
atrás
do espectro,
circunspecto
Não amar dói.
Como consegue
ser tão duro?
Como segue
imune a si
desprezo
que preza.
Preocupam-me
as rua perdidas
nunca encontradas;
não endireitam,
monolíticas,
estreitos
becos.
Não possuem
oceanos profundos,
furacões,
tsunamis.
Remam,
observam
o passado,
não aportam.
Preocupa ver seguir
como se tudo
fosse um nada.
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