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A DIREITA ECOLÓGICA

A - É SERRA. A direita limpa, sem maquiagem.
C - É MARINA. A direita , agora ecológica desde criancinha
B - É PLÍNIO.  A esquerda que ataca que nem a direita, e finge que não sabe.

OS TRÊS ESTÃO RAMIFICADOS CONTRA DILMA. QUE COINCIDÊNCIA!

Em minhas andanças por aí estive no município de Piedade, pequena cidade do interior de Sampa.

Pernoitei em uma pousada, na verdade em sítIo agradabilíssimo, onde fiz amizade com um cão labrador, que acompanhou-me pela manhã em uma corrida de uma hora, e onde também jantei ao pé de uma fogão a lenha UMa polenta deliciosa, que eu jamais comi em casa.

São as novidades da vida.

Bem, vamos ao assunto. Estava hospedado lá um grupo de vendedores de produtos agrícolas, como arroz, feijão, tomate. Muito alegres e divertidos, com eles assisti a vitória do Coringão em cima do Santos.

E, olhe que sou tricolor, mas vacinado, não entro em discussão inócua.

Convidaram-me para jogar truco, e confessei que não tinha nada com esse jogo tão cheio de gritaria.

O interessante foi que a propaganda política passava concomitantemente com toda esta história, e em nenhum momento citaram o nome de Serra como candidato, mas alguns disseram que votarão em Marina.

Senti como um voto de protesto. Dilma, para eles, nem pensar. Um me declarou: Sou capitalista. Já votei uma vez no PT, mas hoje, de jeito nenhum.

 Acho sintomático este silêncio.

Serra não emplaca, denuncia, mas aparenta ser um candidato society, com seu pedantismo, o que obstrui sua influência junto ao povão, e envergonha a classe média, que não gosta de votar sozinha.

 Penso que tabém estão cansados de denúncias. Gostam,mas estão cansados. Também, não deu liga...

Parece que a bonitinha vai se despontando neste nicho conservador de elite, como saída alternativa, com características de justificativas. Nela dá para explicar o voto.

 Não é novidade, pois ela vem se prestando a isto e agindo como quinta coluna da direita, sem o menor pudor.

É a direita ecológica.

È a árvore da Ciência do Bem e do Mal, para fazer perder o povo no pecado de escolher, pelo voto no seu inimigo, sem saber.


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