Pular para o conteúdo principal

Em defesa do negão

Mais uma vez a imprensa marrom atira no negão para denegrí-lo.

E com mixaria, como se o negão precisasse destes valores.

Quando Netinho de Paulo se lançou na vida política, ele já era um empresário bem sucedido.

Para ele, a questão econômica está resolvida, e isso não é novidade para ninguém.

O suspeito é um jornal da influência da Folha, vir com matéria de página inteira, mais chamada de primeira página, denunciando-o sobre uso de verbas indenizatórias, onde aparecem citadas quatro notas frias que totalizam R$ 30.400,00.

O que está por trás desta reportagem?

Um  jogo político de tirar de cena o negão, que apesar de não ter sido eleito senador, obteve mais de 7 milhões de votos, e se credencia, automaticamente a disputar a prefeitura de São Paulo.

Não contentes em aceitar um cantor de pagode negro, que fere o padrão do perfil circunspecto de parlamentar "oficial", tentaram caracterizar o negão como uma pessoa violenta, por episódio mais do que superado.

Agora surgem notas frias.

É jogo de cachorro grande, como se diz, mas Netinho de Paula deve então exigir que todas as prestações de contas dos vereadores em verbas indenizatórias também sejam divulgadas.

O valor irrisório destas notas, facilmente reembolsável, e a matéria de página inteira, que busca atingir Netnho e por trás o PC do B, mostram que está em jogo uma articulação de direita para desestruturar, na Capital do capital, a formação de uma alternativa de esquerda, na cidade.

É também retrato do reposicionamento das peças na Câmara Municipal, onde Netinho alcançou papel importante na mesa da Câmara.

Tudo o que se percebe é a armação que está por trás disto, com os velhos caciques que tornaram a Câmara um sarcófago, desejando voltar a ocupar seus postos.

Ao negão podemos dizer que é hora de bater forte para tirar os violentos que  se impuseram pela força, inclusive física, para dominar o poder público municipal.

Discriminação deslavada!!!! 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod