12/11/2013 SEÇÃO: NOTÍCIAS - BRASIL
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentará nesta quarta-feira (13), em sua sede, na cidade de São Paulo, seu recente estudo “Os Negros nos Mercados de Trabalho Metropolitanos”, por meio do qual demonstra a desigualdade que ainda persiste no Brasil entre os salários de cidadãos negros e brancos.
Apesar da melhora vista nesse cenário nos últimos dez anos, o estudo mostra o desequilíbrio existente na valoração do trabalho entre os grupos de cor da força de trabalho ocupada.
Maiores detalhes serão apresentados durante a exposição, a ser realizada na Rua Aurora, 957, Centro de São Paulo. Entre outros detalhes, o estudo mostra as seguintes constatações:
– Nas áreas metropolitanas, os negros correspondem a 48,2% dos ocupados, mas, em média, recebem por seu trabalho 63,9% do que recebem os não negros;
– A desvantagem registrada entre a remuneração de negros e não negros é pouco influenciada pela região analisada, horas trabalhadas ou setor de atividade da economia, ou seja, em qualquer perspectiva, os negros ganham menos do que os brancos;
– À medida que acrescentam anos de estudo a sua formação, pretos e pardos melhoram suas condições de remuneração, mas é nos patamares de maior escolaridade que se constatam as discrepâncias mais acentuadas de rendimentos entre negros e não negros;
– Na indústria metropolitana, o confronto de rendimentos-hora de trabalhadores com ensino superior completo indica que, em média, os ganhos dos negros ficam em R$ 17,39, enquanto os dos não negros ficam na ordem de R$ 29,03;
– Os negros ocupam os grupos ocupacionais de menor prestigio e valorização.
Com informações do Dieese do Viomundo
Apesar da melhora vista nesse cenário nos últimos dez anos, o estudo mostra o desequilíbrio existente na valoração do trabalho entre os grupos de cor da força de trabalho ocupada.
Maiores detalhes serão apresentados durante a exposição, a ser realizada na Rua Aurora, 957, Centro de São Paulo. Entre outros detalhes, o estudo mostra as seguintes constatações:
– Nas áreas metropolitanas, os negros correspondem a 48,2% dos ocupados, mas, em média, recebem por seu trabalho 63,9% do que recebem os não negros;
– A desvantagem registrada entre a remuneração de negros e não negros é pouco influenciada pela região analisada, horas trabalhadas ou setor de atividade da economia, ou seja, em qualquer perspectiva, os negros ganham menos do que os brancos;
– À medida que acrescentam anos de estudo a sua formação, pretos e pardos melhoram suas condições de remuneração, mas é nos patamares de maior escolaridade que se constatam as discrepâncias mais acentuadas de rendimentos entre negros e não negros;
– Na indústria metropolitana, o confronto de rendimentos-hora de trabalhadores com ensino superior completo indica que, em média, os ganhos dos negros ficam em R$ 17,39, enquanto os dos não negros ficam na ordem de R$ 29,03;
– Os negros ocupam os grupos ocupacionais de menor prestigio e valorização.
Com informações do Dieese do Viomundo
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