Olhos abertos.
A escuridão
abre margem
à luz.
O frescor
nas narinas
resgata
a ponte
entre a imagem
e o real.
Suspiro.
Uma absolvição
coletiva,
noturna,
desafia
o hoje,
decantação
natural
de
corpos
mortos,
rotacionais.
rotacionais.
Uma pausa
é suspensa
para outra
pauta
da mesma
canção.
da mesma
canção.
Trombetas
cedem lugar
ao reggae,
o travesseiro
ao terno,
o sexo
à razão.
Um fauno
sem flauta
põe-se
na estrada
da sobrevivência
desencantado.
Alguém
é gerado.
dos sulcos
noturnos
entreabertos.
Nomes...
sempre crescem.
Uma despedida
cumprimenta
o rosto
lavado,
o ostracismo
dos sonhos.
realiza
esquecimentos
subjetivos.
Uma realidade
sobressai
implacável
por trás
das névoas
que encerram
a noite..
Ponho-me
em pé
diante
da
vida.
Não
importam
os secos
os duros
os insensíveis
Virão
inexoráveis
com ventos
e sol,
planaltos
e colinas.
O amanhã
está
acontecendo
agora.
Salve a vida!
Salve
a riqueza
indescritível
de ser
novamente,
brilho
de nascimentos,
descobertas.
Alegrias
gratuitas,
infantis.
Trilho
paragens
conhecidas
e novas,
antigas
e variadas.
Frescor...
o travesseiro
ao terno,
o sexo
à razão.
Um fauno
sem flauta
põe-se
na estrada
da sobrevivência
desencantado.
Alguém
é gerado.
dos sulcos
noturnos
entreabertos.
Nomes...
sempre crescem.
Uma despedida
cumprimenta
o rosto
lavado,
o ostracismo
dos sonhos.
realiza
esquecimentos
subjetivos.
Uma realidade
sobressai
implacável
por trás
das névoas
que encerram
a noite..
Ponho-me
em pé
diante
da
vida.
Não
importam
os secos
os duros
os insensíveis
Virão
inexoráveis
com ventos
e sol,
planaltos
e colinas.
O amanhã
está
acontecendo
agora.
Salve a vida!
Salve
a riqueza
indescritível
de ser
novamente,
brilho
de nascimentos,
descobertas.
Alegrias
gratuitas,
infantis.
Trilho
paragens
conhecidas
e novas,
antigas
e variadas.
Frescor...
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