Pular para o conteúdo principal

Projeto de lei que legaliza poligamia é aprovado no Quênia

22 DE MARÇO DE 2014 - 16H49 

Um projeto de lei no Quênia que autoriza os homens a se casar com quantas mulheres desejarem sem precisar consultar sua primeira esposa foi aprovado por deputados do parlamento do país. A decisão — que ainda precisa ser sancionada pelo presidente, Uhuru Kenyatta, para entrar em vigor — provocou revolta das parlamentares presentes, que abandonaram o plenário.


Adotado na noite desta quinta-feira (20), o texto originalmente abria possibilidade de oposição das esposas à decisão do marido de instaurar a poligamia no casamento, dando voz às mulheres. No entanto, os deputados — mesmo que pertencentes a partidos políticos rivais — se uniram para deslegitimar essa cláusula, abandonando-a. 

"Quando você se casa com uma mulher africana, deve saber que haverá uma segunda, uma terceira. Isso é a África", explicou um dos deputados, Junet Mohamed, citado pela rádio local Capital FM, segundo a AFP. “Se vocês escolhem trazer para casa mais alguém eu acredito que vocês devem ter a coragem (sic) de admitir que sua mulher e família têm o direito de saber”, alegou a deputada Soipan Tuya.

“Toda mulher que o homem leva para a casa dele é sua mulher”, reforça o presidente da Comissão de Relações Jurídicas e Legais do Parlamento, ao jornal queniano Nation. No Quênia, assim como em muitos países africanos, os direitos das mulheres são restritos e a poligamia é uma prática comum.

Fonte: Opera Mundi

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod