Pular para o conteúdo principal

Barbárie: religiosa denuncia crucificação de cristãos na Síria

Grupos extremistas exigem que cristãos apostatem e se convertam ao islã para evitar a morte
Por Redacao
MADRI, 22 de Abril de 2014 (Zenit.org) - Combatentes muçulmanos na Síria estão exigindo que os cristãos se convertam ao islã. Caso se neguem, são ameaçados de crucificação, como Jesus. Alguns cristãos se recusaram e já foram crucificados pelos islamistas radicais. A denúncia foi feita nesta Sexta-Feira Santa pela irmã Raghida.
A religiosa síria dirigia a escola do patriarcado greco-católico de Damasco e hoje vive na França. Ela relatou à Radio Vaticano que, “tanto nas cidades quanto nos povoados ocupados por extremistas armados, os cristãos são obrigados a se converter ao islã ou a morrer. Algumas vezes, eles pedem também um resgate para libertá-los”.
“Alguns deles sofrem o martírio de uma forma extremamente desumana, com uma terrível violência que não tem nem nome. Em Maalula foram crucificados dois jovens cristãos. Um deles foi crucificado diante do pai dele. Em Abra, uma cidade industrial da província de Damasco, houve casos semelhantes”.
Depois dos crimes, militantes chegaram a cortar as cabeças dos cristãos assassinados e jogar futebol com elas. Mulheres grávidas tiveram seus bebês arrancados do ventre e enforcados em árvores com os próprios cordões umbilicais, declarou ainda a irmã Raghida.
Maalula, na periferia de Damasco, foi cenário de duros combates entre o exército e os rebeldes durante meses, até que as forças leais a Assad recuperassem o controle. Com 5.000 habitantes, o povoado ainda fala e reza em aramaico, a língua de Jesus Cristo, transmitida de pais para filhos. Hoje, a cidade é símbolo do martírio dos cristãos na Síria.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod