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Mostrando postagens de outubro, 2024

BEIRA MAR.

Agua de coco, ondas findando o mar, povo distraindo-se. A natureza perdoa as contradições, com diversões. O Brasil renitente do meio ambiente, meias teorias, maresias. A prova do prazer arrefece o sofrer. Aprecio a identidade do Sol, da brisa, as doutrinas do vôlei, o partido dos copos vazios, nunca enchem, atingem a vertigem das marés baixas, distantes das dores. Comente… Facebook

BOM DIA TRISTEZA

  Venha tristeza... sinta-se à vontade, aqui há bondade de recebê-la em leveza. Alguém se foi, está distante(?), canto mudo não se entoe(!), a ordem proíbe este brotar gratuito ao vir em incerto instante, pois tem também sua beleza amarga, penetrante. Vou seguir o silêncio dos pecadores, fingindo alegria destoante aos presentes ausentes: não veem olhos, mas dentes. Mergulho na mente, em passeio renitente derrubando portais da memória, construções formais, imponentes. Reconheço o fracasso, ser crasso impostada voz no presente. Sinta-se à vontade tristeza, poucos conhecem teus olhos, tua beleza.

SUBSISTE

  março 31, 2024 Uma fina angústia subsiste, quase imperceptível sob o mar calmo. Irrevelável, acompanha o cotidiano sem interferir, macular cada ato cada gesto. Faz-se que não está... Tem perguntas ainda não formuladas, diante da despreocupada existência, que não pergunta Quantos meses são necessários até as orquídeas florirem, de galhos e raízes abraçados? Quanto tempo até serem apreciadas? Quando a Humanidade desvendará a cristalina transparência das fontes, responsáveis dos grandes rios? Angústia oculta no olhar dos olhos no temer das palavras, em trocá-las livremente. Angústia que interpela, silenciosa, a existência em tudo o que faz, incógnita. A subconsciência da transitoriedade? Muitos olhos até vê-la! Não se desnuda... Uma fina angústia subsiste, quase imperceptível sob o mar calmo.

RASURAS

  Quero deixar um beijo, receba-o como quiser, deixar um afago, o mundo precisa tanto. Deixar-me inteirante a ti, se me ouves. lês... Preciso de ti, nada sou sem ti, sentir, sentido. Sou palavras rasuradas à procura de um encontro, nada mais.

ESPREGUIÇAR

  Vou me espreguiçar nas letras. Ah... que bom não ter de escrever... nem ter quem for ler... Ah... que meus pensamentos se remexem todos, estão fora, ainda não chegaram. Vou bocejar meu desdém à consciência... com ela... a poesia espreguiçada. Haja paciência.

ONDE ESTÁS?

Ai, minha boca não é ouvida. Ai, meus olhos estão sós... Ai meu caminho está perto do fim. Quisera tanto você, mas você não vem... Quisera um tempo fora de mim, fora do tempo, só para ter você, mas você não fala... Se grito Se xingo, tudo se perde, manso remanso. Quisera ser ouvido com outros ouvidos esta minha boca muda, semente que florece, voce não ouve... Parto de mim desde o ventre, parto e reparto, parto e reparto, Você não vê...

RECONHECIMENTO

  Reconheço estes olhos... escondem-se nos sorrisos, gritam sofrimentos calados. Reconheço estas palavras, multiplicam-se de nada para nada. Reconheço teus passos, nunca sabem onde vão, correm por caminhos temporários, logo desaparecem. Reconheço teu clamor, só não sabe expressar-se Curtir Comentar Enviar Compartilhar Comente… Facebook