Vivemos um tempo de guerras e ódio. Posições à parte, é preciso desenvolver e preservar o amor. Este é o antídoto para toda espécie de mal. Quando está ausente só vemos destruição. Quando está presente percebemos o belo que existe diante de nós. Sem o amor, sucumbimos igualmente no clima da morte. Existimos para amar, e não para matar.
Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças, na altura do Shopping Eldorado. Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal, hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região. Ó corpo ficou estendido no chão, coberto com uma manta de alumínio. Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros, arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado. E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado, talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum. Esta é minha cidade...esse o meu povo
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