Venha tristeza...
Alguém se foi,
está distante(?),
canto mudo
não se entoe(!),
a ordem proíbe
este brotar gratuito
ao vir
em incerto instante,
pois tem também
sua beleza
amarga,
penetrante.
Vou seguir
o silêncio
dos pecadores,
fingindo alegria
destoante
aos presentes
ausentes:
não veem olhos,
mas dentes.
Mergulho na mente,
em passeio renitente
derrubando
portais da memória,
construções formais,
imponentes.
Reconheço o fracasso,
ser crasso
impostada voz
no presente.
Sinta-se à vontade tristeza,
poucos conhecem teus olhos,
tua beleza.
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