São tantos nomes,
tantos o que foram...
tantos ainda
são os nomes
que aí estão,
distantes,
desaparecidos.
Tão grande o tempo
desta distância
que não sei mais
onde estão
e o que fazem,
já não tenho
mais como ligá-los.
Apenas posso afirmar
um aperto
no peito,
sem jeito,
sem saber
como expressar .
Porque são tantas
as amizades,
amores,
tantas
convivências
gratuitas,
inocentes
marcantes,
repentinamente
perco o eixo,
deixo tudo
de lado,
calado,
sentindo
por dentro
aflorar na mente.
Conto cada um, cada uma.
Estão por baixo,
por cima
das estruturas,
em somatória
de tempo
que se derrama
de uma só vez.
Assim,
ficam lágrimas
memoriais
mergulhando
num presente atônito,
cinza e seco,
beco
em que me encontro,
sem saída.
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