Pular para o conteúdo principal

Escola é pixada com símbolo nazista


Retirei parte da matéria do Estadão, pelo inusitado do acontecimento.

Racismo. Diretora diz que escola 'mexeu em uma ferida profunda'  - Ayrton Vignola/AEÀs vezes nos surpreendemos com situações que acreditávamos já não existissem.

Uma escola fez uma festa junina com motivos afro-brasileiros, e "Foi um sucesso total. Trouxemos comidas e aspectos culturais da África.

Tenho vários depoimentos de pais mostrando toda a aceitação", diz Cibele Racy, diretora da escola.

Desde o início do ano desenvolve um debate sobre a questão racial, como parte de seu projeto pedagógico.

Trata-se da Emei Guia Lopes, no bairro do Limão, em São Paulo, que desenvolve projeto junto às crianças, considerando a integração racial como fundamental para o pleno desenvolvimento do indivíduo.

O que chama a atenção é o racismo e a suástica, revelando a existência de movimento nazista em São Paulo, já se expressando em público.

Tudo leva a crer que sabiam das atividades realizadas dentro da escola.

Cibele pretende registrar um boletim de ocorrência na delegacia do bairro hoje, mas não só isso.

No próximo dia 10, haverá uma reunião pedagógica no período noturno.

Os pais de alunos serão convidados para um bate-papo com integrantes de movimentos pela diversidade racial.


Além disso, os alunos serão convidados a remover do muro a frase e o símbolo de intolerância, mas de uma forma divertida.


"Vamos dizer que sujaram a escola e que precisamos dar um jeito naquilo. As crianças estarão livres para pintar o que desejarem.

É uma forma de eliminar completamente essa marca lamentável.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod