Tua ida deixa um tempo que não passa. Como se ainda esperasse um desenlace... que não vem... Um porto atiça a vista.. Não há nada! Diálogos permanecem suspensos numa efeméride permanente... Silencio!. Nada realmente importa! Sofro um convite constante de retorno ao morno Rejeito! Foi-se o sabor o olhar o desejar Além do quarto, a definitiva despedida, ameaça o fio da memória, elo final de tua partida. Emudeço! João Paulo Naves Fernandes 28/05/2020 03H29