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Mostrando postagens de setembro, 2023

DEIXE SER...

 Deixe ser... Muitas regras  matam! Deixe  as pessoas  seus varais  de roupas,  estrelas preferidas  piscando sonhos. Porquê  perfumes  não decidem(?) jardins vazios,  sem vida? Ah os sorrisos  gratuitos,  os passeios  matinais  onde o amor  cruza  a todo instante. Deixe  o calor e o frio,  a saúde e a doença,  a pedra e a água,  porque  nada e tudo  fazem parte   da descoberta. Deixe ser...

PARTES DE MIM

  Uma parte  de mim  vai ficando  no trajeto.  Não é  proposital  nem casual. São espaços  abertos  de convívio  compreensões  furtivas  nada tomando  nada perdendo,  completando. Não há   acordos,  simplesmente  socializa-se,  deixa de ser seu. O caminho  é um ir  deixando  nossas partes   assumindo  outras  em nós.  Somos  um imenso  corpo  em construção.

perdido na linguagem

  Estou com a comunicação truncada. As pessoas dizem algo e entendo diferente.  De duas uma: ou estou perdendo contato com o mundo, ou vice-versa. Posso estar entrando em uma auto linguagem, ou meta linguagem, sei lá. Solidão de mim, com muito diálogo interior, mais os interesses, as preocupações,  atividades, congestionamentos eternos me tornar inoperantes... Não entendo mais tudo e nada.  Nem consigo explicar isso que não sei.  De um fato tenho consciência.   A vida é simples e deve-se mantê-la simples. Aí o amor floresce com sinceridade natural, as amizades tornam-se mais afáveis, o trabalho fica menos complicado, os bares e restaurantes soltam conversas gratuitas, tudo vai bem. Mas tem uma comunicação atravessada avassaladora, que não consigo entender.

EM SUSPENSÃO

   Meu oratório  anda relegado  em minhas distrações. A preguiça de Deus  na vela acesa  substitui  a ausência  vigília   de mim  de reza  permanente. Velo as misérias  comprometidas com o mundo caçoando um deus  atemporal ahistórico. Oro  ao final  no cansaço  cobrança  de Deus. Aí experimento  a graça  que não alcanço  a frieza  que não almejo, deboche de mim resposta  às permanentes distâncias.  Deus se diverte das limitações. Educa...educa.

PERGUNTAS INSANAS

  Será que a velhice espanta os fantasmas? Ou eles permanecem voando por aí? Será que Terra fará as pazes com o céu ? Ou continuará girando louca no espaço infinito? O Ser Humano, entenderá como se forma a nascente? Andará seco pelos desertos? O amor, será despejado pela incompreensão? Restará escondido nos quartos? As pedras, enfim, respirarão aliviadas? Esconderão micro civilizações milenares? A vida confundir-se-á com as flores? Manterá os espinhos? As nuvens tornar-se-ão algodão doce? Namorarão, parcimoniosas, os ventos? O Sol enxugará as lágrimas? Restará escondendo-se às noites? Os prados serão áreas de passeios? Produzirão tesouros cardíacos? A cama convidará o cavalo branco alado para sonhos? Será um porto para nada? As portas terão lembranças? Simplesmente se fecham? Despedem? Permanecerei sem respostas? Descansarei em dúvidas? Aceitarei a insanidade das perguntas? Curtir Comentar Compartilhar

A HORA É AGORA!

 A hora é agora! Não há mais tempo.   O lugar é aqui! Não há espaços adequados. Todo lugar é lugar.   Não há argumentos, Conjecturas. A solução está em agir.   A vida exige ação, Muita ação.   Poucos agem.   Muitos observam, Aguardam.   Um beijo está Para ser dado.   Um abraço Confraternizado.   Um livro a ser lido.   Um canto a ser cantado.   Tudo está para ser desenvolvido   Varrer... Exige ação!   Somos o que fazemos, Não o que pensamos.   Amar é uma conquista!   Dizer: - eu te amo Requer coragem Humildade Ação.   Saia das janelas da vida, das eternas encruzilhadas.   Faça valer o porquê veio.   Há um belo caminho Pela Frente.   Enfrente!  

DEIXE

  (Para Marina Prudente de Toledo ) Deixe as lágrimas escorrerem livres pressionadas pela dor... Deixe aflorar a perda, vidas ausentes... fazem falta Permita-se abrir novos jardins, regar novas flores Estamos em estações... embarcamos desembarcamos. No meio tempo construímos templos, famílias, trabalho   geramos filhos, num frenético desconhecer de razões. Convivemos alegria e tristeza em aluvião imprevisto. Somos impregnados pelas flores. Seus perfumes, decifram um bem maior, pólen oculto. Fica nas entrelinhas da consciência, limiar da razão. Assim, caminhamos cegos esta claridade da vida

O JARDIM E O MURO

  Um dia contarei tudo sobre os muros que se escondem atrás do jardim. Não bastam os aromas damas da noite, noite escura, para ocultar os muros que cercam o jardim. Por instantes, o encantamento produz a expansão do belo. Os sorrisos, passeios, meditações abrem um mundo novo, até que perceba o muro. Amores recatados, desenfreados, satisfazem, provocam grande alegria prazer, desfeitos diante do muro. Tudo fica retido diante do muro. Um outro lado contrasta, rompe, desafia desnuda. Estruturas eternas decidem quando e como. Dois mundos convivem num só, separados por uma imensa muralha. Ultrapassar, deixar vir, sair, unir deixar-se pertencer a tudo não tem muro. A chave da liberdade... Este mundo livre deseja uma ampliação do jardim além, uma humanidade nova aquém, sem muro. Muros impregnados à carne, milenares...

VÉU OCULTO

  Um véu  está à frente,  frágil  esvoaçante.  Delimita  tempo/espaço, de eternidade Pode tornar-se  portal  intransponível,   ou rasgar-se  facilmente diante  de descobertas. Quer mostra-se  acessível, permitir visões  parciais  da  cegueira. Convida a olhar  as Luas Novas,  Sóis escaldantes. Encontra-se  em diálogo  esquizofrênico  interior  permanente,  aponta  despedidas  encontros. Controla  batimentos  cardíacos,  desenvolve  compreensão  superior  sem iluminar... na escuridão.  Acalma Alegra Compreende Rompe  mansamente  a virgindade  espiritual. Encontra  o dono  da morada  preparando a chegada  da visita. Está  observando  agindo  nos corações. Aguarda  passos  o bater   à  porta. Deixa  o banquete  pronto.