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TRAÇO SOLTO

TRAÇO SOLTO abril 26, 2024 Traço aqui, apago ali, leio depois. O conhecimento é um reservatório desconhecido, sempre flui novidades. Ora esconde-se, ora revela-se, diverte-se como uma criança, brincando. Navega suave percepção, anzóis interiores no mar da experiência. Não possui tema definido, vive livre. Aceita delineamento ético como complemento, não princípio. Quando jorra, foram silêncios de escuta atenta. Necessita ser desperto. Quando termina surpreende pelo inusitado, ignorância de quem cria. já estava lá! corredores aposentos móveis, desocupados transformados em letras, palavras... Eu que nada sei...
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CANSAÇO DE MÃE

  O cansaço  de minha mãe  continua comigo  até hoje. Ela morreu  há mais  de duas décadas,  mas este cansaço  ainda está presente.  Como se tivesse  continuado,  após grande  exercício.  Nascer,  desmamar,   crescer,  estudar,  trabalhar, casar,  parir filhos,  cuidar da criação  todos os dias. Ai, o cansaço  de minha mãe... ecoa até hoje. Eu  na beirada da cama,   ela falando: - João,  estou tão cansada.. Eu, sem palavras. Apenas acariciando  sua face... Não sai de mim  este cansaço,  tão grande cansaço. Cansaço da vida.

poema para lembrar que a morte existe I celso de alencar e rodrigo braga...

PARTES

Algumas pessoas  são pedras,  inatingíveis. Como conseguem  fechar-se  tão concretamente? Sequer um fio de sentimento... Outros são maria mole, exageradamente permissíveis.. Alguns muito envolvidos, muitos ausentes... Existem aqueles práticos  e os teóricos.  Uma parte empolga-se  com uma dimensão  da vida,  e a absolutiza Outra parte  não se empolga  com nada nem cheira,  nem fede. A luta pela vida  atinge a todos. Obriga romper  suas especificidades,  colocando-os  no turbilhão  da consciência ,  despertar das partes   adquirir visão. Uma parte  permanece  como está...

ATITUDE DE AMOR

ATITUDE DE AMOR abril 24, 2024 Está em falta  uma atitude  de amor. Certos  todos estão,  faltosos,  nenhum. Preservamos visões,  lemos bem a realidade,  mas,  e a expressão  do amor, a atitude? Corrigimos tantos  somos perfeitos... depois da queda,  a quem erguemos? Os dias  não acabam  nunca... nossas análises  sempre coerentes, podíamos encerrar  questões  apaziguando  corações.  Assim a lembrança não cobrará  nossa grande  ausência  de humanidade.  Atitudes  de amor clamam da profundeza do passado. Quem age certo,  é presente,  é chamado estadista. Amor  não é abstrato,  é polimento,  usinagem,  requer ação  permanente,  atitude de amor.

NÃO PECARÁS CONTRA TEUS SENTIMENTOS

 O coração  é um vulcão  parcialmente  extinto. Contém  mil formas  de amor. Irreverente   libertino. Sucumbe seu amargor  tempo a fora. Domesticado,  força permanentes barreiras institucionais  tentativas de erupção.  O amor é belo  como a flor,  exuberante,  depois fenece. Está aquém e além  dos juramentos, indiscreto. Tardiamente  revolta o magma  dos múltiplos tempos,   decifrando a  tristeza. Permanece  amando  e convivendo. neste caminho, manancial contido  que ainda aflora,  perdido.

VIVO DE APAZIGUAR

Vivo de apaziguar... Encontro a paz  nos limites  das guerras,  em meio às bombas. Nas disputas  ideológicas, a paz  marca presença,  junto ao ódio. Nos menores  desentendimentos,  ela aí  está. Na fome,  a paz vem  junto ao alimento.  Mais dia,  menos dia,  ela será  escolhida,  pelo desgaste do mal,  vergonha humana. Ela está sempre presente, aguarda o seu momento.