Onde darão as estradas,
nunca terminam
convidam
continuar...
Onde estarão os objetivos,
sempre distantes
insatisfeitos
dos limites.
Viver é despojar-se
dos apetrechos,
todos desnecessários.
Quando nos acostumamos
meditamos...
há sempre
mais profundidade
novas descobertas.
Velho que se faz novo,
caminho ermo
com a idade.
desdenhando
estradas
objetivos
apetrechos,
apenas
observando
o Sol e as crianças,
um por ser
de incansável calor;
as outras
alegria,
pureza,
verdade...
que vamos despedindo
de suas naturalidades.
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