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Mostrando postagens de junho, 2023

Como anda o Brasil

 Hoje, 28\06\2023 saiu na imprensa os dados do censo do IBGE. A Surpresa é que o crescimento populacional cresceu a metade em relação a 2020. Com média de crescimento de 1,17% para pouco mais de 0,5% em 2022. A média de idade está aumentando, e a fertilidade caiu, entre outras razões. Bolsonaro está prestes a se tornar inelegível. Aqui entre nós é muito pouco em vista da imensidão de besteiras cometidas. Lula não  tem ais o encantamento que possuía  na primeira gestão, mas analisando-se com calma é muitíssimo melhor do que existia com Bolsonaro. O país está sem neuroses,  é ótimo. Os fascistas querem um nome  alternativo caso o inominável seja impedido de candidatar-se.. Assim vamos.

DESPERTO

  Mantemos nossos sonhos despertos. Não adormecem, permeiam ações Sustentam quedas, norteiam dúvidas. Trazem o futuro de seu repouso intocável ancestral. Olham sem notar escombros vazios... palavras vãs, pátios de esperanças. Floreiam nos invernos, conduzem tristezas mansamente (para não despertarem) a recantos ermos da saudade. Pastam das ervas do Eden elixir desconhecido, sua continuidade obsessiva. Guardam a morada em olhares, discernem. Sonhos que não adormecem, despertos.

RAIZ

  Reconhecer-se semente pequena desprezível. Ainda assim buscar a terra. Aprofundar. Esgueirar-se entre pedras que impedem escolhas, seca dos inúmeros terrenos vizinhos, áridos. Grão esquecido das grandes filas de espera, silencioso, com sua dor. Quer ser árvore! Romper as camadas da morte, conquistar o Sol, balançar a copa da vitória, aos ventos fortes da verdade. Quer fazer de si florestas... abrigar seres desconhecidos que esvoaçam mergulham entocam em seus arredores intermináveis. Densa floresta! Frágil semente! Todas as reaçõ

NO LIMITE

  Hoje o poema dá lugar a lágrimas... aguarda o árido despertar das palavras Coração periférico escondido nas dores, banido. Eremita das palavras das altas horas, onde regatos interiores despedem versos assoreados. Não arrisca escrever entre lágrimas...

ESCULTURA

  De onde vem as palavras em meio à escuridão noturna? Quem as traz? Como tecem encaixes de natureza com experiência? Como agrupam sentidos esculpidos na simplicidade tornando-os belos, deixando estupefato o pescador de versos ? Quando termina o ciclo onde o mastro da Aurora foi hasteado? Como atingir ápice do verbo e silenciar-me de vez?

SOBREVIVENTES (Um mergulho no Eclesiastes)

  A vida é uma longa busca e uma grande luta Não termina bem. termina em morte. A maior parte do tempo é desperdício. De alguma forma em algum momento se pergunta: Para quê viver? Inicia-se a busca, dá-se sentido à luta. Ao final encontra-se pouco, muito pouco: a paz no conforto das pessoas, e luta por justiça

VEM AÍ O AMOR DE ESPERA

  Aos amigos informo que estou com meu quinto livro de poemas no prelo. Deve sair em agosto. A editora é do amigo Scortecci. É o AMOR DE ESPERA. Confesso que foi o próprio João Ricardo Scortecci quem provocou a fazer este livro em 2020, pouco após a páscoa de meu filho Rafael. Sabiamente João Ricardo encontrou uma forma de retirar-me daquela dor, ocupando-me com este que é um verdadeiro parto. E quanta paciência ainda hoje, tem comigo, com meu vai e vem, minhas demoras. Minha gratidão a ele por este gesto fraterno. Embora alta noite, sinto-me reconstruído. A dor da perda está encapsulada, nunca perdida. Minha fé me diz que esta é apenas uma separação de tempo determinado. Bem, a manhã já está chegando e é hora de descansar um pouco. Beijos e abraços.

O MARCO TEMPORAL DA VIDA

  Nosso Marco Temporal é outro. A Constituição não foi promulgada para tornar nosso país uma terra arrasada, uma farsa. A Constituição é uma árvore construída pela História do povo brasileiro. Está carregada de suor e luta. Não deve ser transformada em papel higiênico do agro negócio do criador de gado do garimpo destruidor. Não se transformam milênios de ancestralidades em pastos, bacias de mercúrio monocultura. Um outro canto está ecoando de dentro das matas. Um canto de socorro de união entre o campo e a cidade. Um canto do Brasil justo! Ele tem o compasso dos pés descalços a levantar pó , e linguagem multi étnica Ele grita: tudo é nosso! A floresta deve casar -se com as cidades produzir vida. Muitos pais de nossos pais; muitas mães de nossas mães casaram-se com árvores e macacos araras e aranhas peixes e cobras em matas fechadas rios largos. Formaram uma só família. Ela vem também desde a fábrica, o entregador de aplicativo o pequeno produtor rural e penetra mata densa à dentro no

ONTEM EU

na rua... número... perto do... onde ficou... Depois que... Não sei lembrar se valeu, foi importante. Muitos amores amigos encontros momentos diversos, brincam de se esconder atrás da cortina da memória. Obscuro, exercito um trajeto reverso, arqueológico sob camadas de terra; originário. Já não importa tudo vai em algum momento... Porque lembrar? O presente ao presente. O passado. ao esquecimento O futuro a espera.

PEQUENOS AJUSTES

PEQUENOS AJUSTES O caminho é curto e as escolhas múltiplas. Acerte! A fé é noite escura feita às apalpadelas. Creia! O amor é realizante exigindo sempre doação. Transforme-se! A rotina é destrutiva, requer constante inovação. Rejeite-a! A paz é rara e pode estar na alma. Apegue-se! O corpo dança e o pensamento voa. Combine! O fim se aproxima e a verdade se esclarece. Reveja! O tudo ofusca E o nada conscientiza. Modere! Joao Paulo Naves Fernandes 04/05/2020

O Brasil do início 2023

 A vitória de Lula afastou do poder a extrema direita, e terminou com os discursos de ódio no país.  Saíram do poder, mas encontram-se solidamente organizados/ Foi necessária a formação de uma ampla frente política que impedisse a continuidade de um tempo onde a mata era queimada (não que já tenha acabado), a extração do garimpo de minérios nos rios da bacia Amazônica destruísse a fauna e a flora locais, além da venda de uma série de empresas ligadas a setores estratégicos do país. Até uma tentativa de golpe procuraram fazer, ms o tiro saiu pela culatra Obras estão sendo retomadas, políticas habitacionais idem, programas de renda mínima igualmente.  Deve-se fazer o máximo nestes quatro anos para ter forças suficientes para novo enfrentamento, pois embora existam mas de 3 anos pela frente, o quadro deverá ser o mesmo, provavelmente sem  o ex presidente. A ver...

Raiz

  Reconhecer-se semente pequena desprezível. Ainda assim buscar a terra. Aprofundar. Esgueirar-se entre pedras que impedem escolhas, seca dos inúmeros terrenos vizinhos, áridos. Grão  esquecido  das grandes filas de espera, silencioso, com sua dor. Quer ser árvore! Romper as camadas  da morte, conquistar o Sol, balançar a copa da vitória, aos ventos fortes da verdade. Quer fazer de si florestas... abrigar seres desconhecidos que esvoaçam  mergulham entocam  em seus arredores intermináveis. Densa floresta! Frágil  semente!

O QUÊ OU PARA QUEM?

  Mudo os canais da TV em busca de um novo programa... mas, o que eu procuro? Pesquiso livros, aprofundo conhecimento de povos, suas línguas, historias.. .e o que procuro? Novas amizades que se cruzam em experiência em variedades de atrações... e continuo procurando. Amo, deleito-me nos prazeres do amor... e procuro. Experimento dos pratos mais excêntricos bebidas de toda sorte, embriago-me... de procurar. Viajo, conheço lugares novos, culturas que se confrontam.. procurando... Combato a fome a pobreza, ergo a voz grito... e quê procuro? Fecho-me no quarto, apago a luz faço silêncio... procurando o quê? Derramo lágrimas, sorrio, amo sou indiferente... porque procuro. Nunca haverei de me satisfazer por não encontrar o que procuro... Está no escuro, na ausência, nas pessoas, nas plantas animais... mas não vejo o que procuro. Passarei a vida de insatisfação em insatisfação por algo ou alguém maior, impossivel de se encontrar e que procuro?