Morro
um pouco
com os mortos.
Respiro
forte
pelas manhãs
Cerro
os olhos
ao entardecer
O Sol
despeja
seu calor
no concreto;
uma realidade
crua
absorve
a fé.
A vida
abre mão
de si,
esconde-se,
sob os toldos
da fria aurora.
Desvia-se
do poder
das armas
dinheiro
dominações.
Acredita
na areia
que se refresca
entre espumas,
acolhedora.
Dá sustento
às asas
antes do
voar,
aos pés
antes
do andar.
Viver
é distrair
deixar
o vento
acender
caminhos,
entroncamentos
constantes
de novidades,
as grandes
distâncias.
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