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Mostrando postagens de junho, 2020

Tião Carvalho - Forró do Beliscão

Tião Carvalho - Até a Lua

Espetáculo "Virgem aos 40.com" - Indaiatuba - SP

ENTRE O SER E O NÃO SER

Talvez eu não seja mais o mesmo. Talvez os olhos não amanheçam tanto, e o novo tenha envelhecido . Não sei... Algo aconteceu e não entendo... Não foi proposital. Quem sabe? Algo sem gosto se impondo sem que desejasse. Vá lá! Assim a ácida crítica se esmera dos doces regatos que serpenteiam a multidão silenciosa. Nesta, o lamento e o discurso andam em desacordo, sem encontro e expressão. Nada  palpável tudo em desacordo. ...e essa impressão de não ser mais o mesmo incomoda até as palavras. Não sei se estou sendo claro... João Paulo Naves Fernandes 29/06/2020 12H15

DISTRAIDO

A carruagem atravessada na fenda do tempo  transporta parto convívio escola trabalho amigos... O vento  do outono, invade as fretas da janela. Sussurram Beijaria teus pés  gastos nas calçadas  inúteis.  Acariciaria teu semblante ereto moldura do corpo. Recobriria tuas vestes com bordados  de valores  sentidos cores. Sustaria o clamor das multidões  só para afagar tua alma distraída fugidia. Se soubesse... .. João Paulo Naves Fernandes 25/06/2020 18H04

História da Sacisa

Elizeth Cardoso - Barracão de Zinco

MONTANHAS NOTURNAS

Noites intermináveis...   bordadas   no tecido   da vida.   Perguntas   ecoam   no trajeto,   dos  sonhos   desfeitos .   Questionam   a  independência   da morte. Em que parte   desta escarpa   nos separamos,   eu   cá embaixo   Interrogando   ?   Para que    possa   saborear o horizonte em teu cume no abrasar dos  primeiros raios. Onde te encontras,   se a fragrância   ainda   permanece ? Escalastes  umbrais   transsubstanciosos !    Em cada    reentrância sentinelas    protegem,     estáticos,   Eu   morador dos vales   das sombras da morte João Paulo Naves Fernandes   18/06/2020   04H21  

Não esperem de mim..

. Porque me deste coração se era para quebrá-lo? Ele que batia tão cheio de vida! O passado invade o frio presente sorrindo da queda abrupta. Melhor seguir sem batimentos cantos sonhos. Vivam olhos pétreos transitórios. e só. João Paulo Naves Fernandes 14/06/2020

Querem ser felizes?

Querem ser felizes? Sejam! mas deixem-me com minha tristeza. Perdi razões de sorrir... Não consigo. Não há Sol que clareie este coração. Ele olha tudo e não vê porque alegrar-se... Não sou agourento, observo, boca que se fecha olhos que perguntam sobre o mundo e o que fizemos dele. João Paulo Naves Fernandes 14/06/2020 domingo de garoa

Ronda

BUSCA IMPOSSÍVEL

Minhas lágrimas nunca terminam de correr até caírem no lago da tristeza de Neruda. Jogam cal sobre a falência das razões. O que segue perdeu sentido. Tua ausência absoluta abre um abismo no meio do caminho. Não gostaria de divulgar o fim porque continuamos. Como explicar a alegria da vida nesta ausência? Como Pudeste fazer um tecido tão entremeado um ao outro? Vou seguindo arrítmico pés aqui pés ali, Não há mais futuro. Há Você Em algum Lugar, Inatingível, e eu Só. Sem encontrar Consolo. Mas como justificar a vida sem sofrimento? Como amar sem sofrer?

Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores

DECANTANDO

Estou retornando lentamente para ti, Senhor, em revolta de quem me tiraste... Teu silvo desperta-me às noites. És tu? Às vezes não resisto durmo. Mas tu nunca descansas! Penso no mistério que puseste à frente, de construir e desconstruir... Mistério nenhum! Tempo perdido. Reflito sobre o principal... Está no armário do corredor, guardado. Às vezes o uso. Sei que está lá! Gostaria de escala-lo, e sinto estar sempre à base da montanha. Fizeste-me produzir vida, e a tiraste. Aprecias o sofrimento? Mas percorro meus pecados todos... Intermináveis ! Não sou merecedor de nada. As madrugadas contigo começam nas lutas diárias, terminam sempre em descobertas. Não as conto a ninguém. Não se interessam! Os livros estão postos à mesa. Leio-os leio-os. A incompreensão permanece... Minhas orações mudam de lugar linguajar tratar. Sofrem uma desconhecida forma de buscar sem saber como. Mas levanto Acaricias leve e breve