PROCURA INFINITA


Envio-te
um Abraço
infinito
sem
saber
como
o acolherás.

Que
atravesse
esta
substância
corpórea
e penetre
neste
desconhecido
até
que
o afagues

Ainda
o tenho
no colo
chorando
embalado
de esperanças ...

Solto
a voz
da oração.

Quem sabe
alcance
onde
te perdeste...

Vou aguardar
o dia,
examinar
caminhos
Rever
Escolhas,

Como
caminhamos
juntos...

Tantos
sorrisos
gratuitos
tantas
aventuras
perigosas
tantas
posições
necessarias.

Aguardo
tua
resposta
nos ventos
e névoas
do outono,
nas velas
noturnas
que
sonham
te encontrar.

Joao Paulo Naves Fernandes
08/06/2020

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

PLEBISCITO POPULAR

O que escondo no bolso do vestido - Poema de Betty Vidigal