Estávamos a sós. Assim sentia a multidão. Cuspiam fogo, estouravam miolos, derramavam cimento para esconder a terra. Gritei! Ninguém ouviu. Um estampido... e logo cruzava os ceús a agonia dos inocentes. Pensei... quem sabe sonho? Mas não! Uma membrana, não mais que isso, turbava o Sol inventava a noite de tudo. Corri.. como quem escapa de um golpe. De vários golpes! Um dia quem sabe olharei para os lados, do horizonte e sorrirei enfim. Enquanto isto poso de vitorioso da arte de desdizer, da fortuna de forjar sorte Porque tudo desfaz e desfaz e desfaz (numa insônia devido a uma queda da realidade)