Estávamos
a sós.
Assim
sentia
a multidão.
Cuspiam
fogo,
estouravam
miolos,
derramavam
cimento
para esconder
a terra.
Gritei!
Ninguém
ouviu.
Um estampido...
e logo
cruzava
os ceús
a agonia
dos inocentes.
Pensei...
quem sabe
sonho?
Mas não!
Uma membrana,
não mais
que isso,
turbava
o Sol
inventava
a noite
de tudo.
Corri..
como
quem
escapa
de um golpe.
De vários
golpes!
Um dia
quem sabe
olharei
para
os lados,
do horizonte
e sorrirei
enfim.
Enquanto isto
poso
de vitorioso
da arte
de desdizer,
da fortuna
de forjar
sorte
Porque
tudo
desfaz
e desfaz
e desfaz
(numa insônia devido a uma queda da realidade)
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