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Mostrando postagens de julho, 2020

LIGHT IN BABYLON - Hinech Yafa - Istanbul

SEREIAS SUBMERSAS

Tenho o descompasso de amar desenfreadamente em embutir desajeitado a lei no amor. Os cabelos brancos celebram esta permanência, porque o belo chama, chama eterna a confundir estruturas. Canto as sereias submersas as despedidas sempre presentes, persistente. Traço caminhos alternativos a terras não descobertas povos adormecidos ônibus sem destino lotados. Segue junto um descaso sério e mudo que não muda nem fala, apenas fita o poente João Paulo Naves Fernandes. 28/07/2020 09H54

The Sound of Silence by Simon & Garfunkel, performed by Stephanie Jones

E AÍ AMIGO?

E aí amigo, como vão os anos? quantos planos? desencontros? Poderosos no poder explorando. É amigo e a vida continua Sua coragem precisa voltar a arriscar-se porque a vida exige posição. Não é só de abstrações e paz distraída que vivemos Nossa amizade é forte tem preço Hoje estão roubando na cara dura os teus direitos Hoje não estão nem aí por ti por nós hoje fazem e desfazem João Paulo Naves Fernandes. 27/07/2020 21H56

“Canja” de Leci Brandão e Tião Carvalho destaca ritmo maranhense

Tião Carvalho Até a Lua. Pré candidato a vereador em Sampa. Movimento 65

Marcos Valle | Samba de Verão (Marcos Valle / Paulo Sérgio Valle) - Inst...

Chico Buarque e Simone - Iolanda

Quanto ensinamento

Ah se não fossem as crianças como poderíamos lembrar-nos da pureza d´alma. Se não tivessem as mães como perceberíamos o amor incondicional? E os amantes nos trazem paradoxalmente a compreensão de um Deus infinito. Ah...os idealistas nos lembrando que o caminho é outro, de rompimento e entrega. E este amor que dorme ao lado como pode ser tão forte. Sou alguém que passa olhando e se acha tão pequeno e só tem o coração para mostrar. João Paulo Naves Fernandes. 20/07/2020 23H55

Olhando por cima

Sou a geração que se despede vendo o legado perder-se. Lutou conquistou e viu tudo ruir. Geração de luta, enfrentou acreditando num mundo justo melhor. Sou da geração que abriu mão de si mesmo e foi à luta foi torturada e morta. Geração dos sonhos dos gritos nas praças Hoje assiste a fera rugir em torno. Esta geração morrerá em pé fitando o horizonte sabedora do Sol. Vida é tudo o que há. João Paulo Naves Fernandes 20/07/2020 23H47

Marcos Valle e Milton Nascimento Viola Enluarada

Merrilee Rush Angel of the morning 1968

QUER SABER ?

Não faço questão de nada... Não falo mais nada muito menos ouço alguma coisa. Tenho perguntas mas não serão fundamentais. Dúvidas? Diversas... Deixe-as ai onde estão e como estão. Manterão ocupados os meus dias. Minha curiosidade descansa na Lua Nova. A raiva serpenteia mas nao excita. A paciência espicha-se na espreguiçadeira do tempo dA maturidade. Estou refém das escolhas colhidas dos vizinhos. Um pranto irrompe solene, da impotência nos destinos. São lágrimas que afloram dos atalhos, e inúmeros caminhos não trilhados, das muitas flores que ficaram por colher, se esvaem.. O olhar se sustenta numa sobriedade vencida, e busca razões que justifiquem estar aqui agora. A paz transcende; de fato nunca existiu. Prostro-me diante da realidade como quem recebe esporões pelo dorso, e sigo atento e fu

Amor de espera

Tenho um amor de espera, um amor que aguarda. Não tem poder para sair ao encontro. Não tem forças para trazer a quem ama. Vive, como quem pode alegrar-se a qualquer momento, como uma folhinha que passeia pelo vento e logo cai. Amor incapaz de amar por si só. Ama desconhecendo. Em declarações noturnas, esforça por abrir-se, sem saber como, examinando-se Amor de silêncio em permanente novidade. incognoscível Aprendizado de encontro interior. João Paulo Naves Fernandes.

Tião Carvalho part. Grupo Cupuaçu - Novilho Novo (Sesc Itaquera)

SOBRE O SENTIDO DAS COISAS

Não! Hoje não terei palavras... não soam estão mortas. Antes delas há uma reflexão angustiante decidindo se sai se fica... ponderam os ouvidos os olhos e estancam Existem palavras perdidas rondando séculos, distraídas. Palavras verdadeiras criando deuses Palavras ríspidas gerando amor. Não sei nada tem sentido Entreguei-me ao prazer solução inconciliável; ao estudo busca eterna nos labirintos do saber; à política solução perigosa cheia de divisões soberbas , insensibilidades inerentes junto aos prados da justiça da paz. Não! não terei palavras. Receio perder-me nelas tão voláteis esvoaçantes. Melhor calar-me ou gritar, o que for melhor ao momento à sobrevivência ao manter-me onde estou. Ah... não sei deixa pra lá. João Paulo Naves Fernandes 07/07/2020 00H40