Não!
Hoje não terei palavras...
não soam
estão mortas.
Antes delas
há uma reflexão
angustiante
decidindo
se sai
se fica...
ponderam
os ouvidos
os olhos
e estancam
Existem
palavras perdidas
rondando séculos,
distraídas.
Palavras verdadeiras
criando deuses
Palavras ríspidas
gerando amor.
Não sei
nada tem sentido
Entreguei-me
ao prazer
solução
inconciliável;
ao estudo
busca eterna
nos labirintos
do saber;
à política
solução
perigosa
cheia de divisões
soberbas,
insensibilidades
inerentes
junto
aos prados
da justiça
da paz.
Não!
não terei palavras.
Receio perder-me nelas
tão voláteis
esvoaçantes.
Melhor calar-me
ou gritar,
o que for melhor
ao momento
à sobrevivência
ao manter-me
onde estou.
Ah...
não sei
deixa pra lá.
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