Não faço
questão
de nada...
Não falo
mais nada
muito
menos
ouço
alguma
coisa.
Tenho
perguntas
mas não
serão
fundamentais.
Dúvidas?
Diversas...
Deixe-as
ai onde
estão
e como
estão.
Manterão
ocupados
os meus
dias.
Minha
curiosidade
descansa
na Lua Nova.
A raiva
serpenteia
mas nao excita.
A paciência
espicha-se
na espreguiçadeira
do tempo
dA maturidade.
Estou refém
das escolhas
colhidas
dos vizinhos.
Um pranto
irrompe
solene,
da impotência
nos destinos.
São lágrimas
que afloram
dos atalhos,
e inúmeros
caminhos
não trilhados,
das muitas
flores
que ficaram
por colher,
se esvaem..
O olhar
se sustenta
numa sobriedade
vencida,
e busca
razões
que justifiquem
estar aqui
agora.
A paz
transcende;
de fato
nunca
existiu.
Prostro-me
diante
da realidade
como
quem recebe
esporões
pelo dorso,
e sigo
atento
e fugidio.
João Paulo Naves Fernandes
19/07/2020
13H50
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