A latrina de Temer
Na latrina da cabeça de muitos, o amor deu lugar ao fratricídio, o que provocou um entupimento da água da descarga, e um refluxo de excrementos vaso à fora. Xingamentos escorriam, junto com o linchamento dos gêneros. Pareciam hipnotizados. A propaganda diária massacrante moldou um super verme fétido e asqueroso que se alimentava de rodiasol. O Sol recusava-se a sair, e a lua envergonhava-se por não encantar mais os casais. A marcha unida se fez moda, e não paravam o desfile eterno e vazio, sem ter onde, nem porquê. Mesclaram amorosidade familiar com imbecilidade anedótica. Fedem fedem fedem. Não se mostram, e atacam às escondidas, como um bom covarde, um bom Temer.