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Mostrando postagens de 2018

Encontro entre velhos amigos

Final de ano é assim mesmo, período de encontros, malgrado a difícil situação em que se encontra o nosso país. Nosso grupo é de 1970, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. A reunião deu-se no salão de festas do prédio do Guru, como era chamado o Mario. Naquele tempo reabrimos o CEUPES, Centro Acadêmico das Ciências Sociais. Tempo de ditadura, falta de liberdades. Conversamos sobre os velhos e os novos tempos, jogamos bola, com uma contusão no joelho Carlos Roberto Jordon. Eromar deve lançar um novo livro em março. Parece que chama-se O Língua, uma reflexão do Brasil no início de sua colonização, e a consequencia para os índios. Assim passamos a tarde. Franguinho na panela. Um domingo de paz e reencontro.

Pedras e mãos

Ponho-me impotente diante de sonhos esquecidos. Nem ressoam tambores Nem acendem esperança. Estão vivos, Mas permanecem Aguardando Uma chamada Da História...que não chama. Os dias passam Assistindo Horrorizados Xingamentos Misturados A delações Em verniz Legal, "Democrático". Ah se eu chorasse Mas não posso Nem devo Mostrar Fraqueza Neste Instante, Véspera Da morte. Um dia Quem sabe As praças Voltam a ser Praças. E o sorriso Seja Novamente Liberado Do seu crime De ser natural. Enquanto isto Mantenha-se Atento! Não provoque! Esqueça.

Um Brasil adernando imprevisivel

Estamos vivendo tempos de profunda intolerância política, racial, social e de gênero. "Purismo"religioso, radicalismo de direita crescente, liberalismo econômico, tendências autoritárias manifestas, tudo se soma num amálgama que não se sustenta. Não resolve, e não deixa prosperar outra forma. Tudo aponta para a formação incipiente de fascismo, que ainda levará algu a anos até conformar-se ideologicamente. Por enquanto, toma emprestado o neoliberalismo e o fundamentalismo religioso até exercer dominância em alguma nação, para daí se irradiar pelo mundo. Porque a crise não passa, e as instituições não respondem à questão social, e a democracia vai se tornando um impeditivo destas tendências.

1984 é 2018?

Quando se utilizam de todos os meios para impor um pensamento, então, concluímos que estamos debaixo de um sistema autoritário. Não importa a forma, se na força das armas ou na manipulação midiática. Na década de 60 isto que está acontecendo agora foi profetizado.  Vários filmes apontavam, já naquela época para a questão da versão única, da dominação da mensagem, da lavagem cerebral. Que anos aqueles....quanta lucidez. E quantos nao entraram nessa jogada midiática...quantos? Se formos  para a Grécia antiga reconheceremos no Mito da Caverna,  uma espécie de denúncia da Globo e da Lava a Jato já naquela época. Sim, o homem e a mulher gostam de fingir que está tudo bem, e fecham os olhos como avestruzes, com a cabeça enterrada no chão. Nosso papel é sair das nossas cavernas e irmos às ruas conscientizar o povo brasileiro desta trapaça que está sendo feita sob um verniz democrático. #LULA LIVRE!!!

O Brasil saiu dos trilhos

Generais ameaçando com golpe de  estado previamente aos Ministros do STF sobre seus votos. O Assessor pessoal do Presidente da República, por sinal um golpista épego com uma mala de $$$$$. O ex- presidente Lula é perseguição, condenado sem provas é preso sem o uso de liberdades. O número o dos fascistas cresce. Este é o Brasil deste momento, bem ao gosto de uma certa oitenta mundial interessada em retalha-lo. O movimento social. Está nas ruas, mas ainda é insuficiente para mudar a contração de forças. Paradoxalmente possuimuita influência para a eleição majoritária, se sair unida.

LADO DA VIDA

Sabe aquele dia em que você sente os olhos inchados, e a realidade despreza todo e qualquer sonho?. Quando até a solidão fica indesejável? Quando parece o despertar um permanecer dormindo, e conviver com o dia como se fosse uma noite? Quando não há dor física, mas um paralelo deslocado que me mostra um outro totalmente inóspito de mim? Quando a espiritualidade resolve fazer uma viagem distante e me larga pagão? Quando nem mesmo me conheço em nada, como se fosse um refugiado de guerra? Ah...condição humana, como consegues apagar-me assim, da noite para o dia? Quando despertarei novamente para aquele eu que mais me conhece, eu despedido de mim?