As amizades são diversificadas, ficam no tempo, formadas no convívio, distantes... São tecidas inconscientemente em pontos de sorrisos, palavras, ações conjuntas. Vão sendo descobertas tardiamente de seus significados, riqueza dos momentos . Vão deixando rastros por onde passam, onde possam ser reencontradas, o tempo apaga. Possuem misteriosa presença ainda que longínqua; nunca se ausentam. Continuam divertindo a memória, geram saudade. Lembro os inocentes os experientes, os próximos, distantes, também os ausentes, ali presentes. Quando os encontro além daquele tempo de alegria antiga, há uma solenidade da idade, que sobrepõe-se, sorrateira, na beira da tristeza, por trás das formalidades... São de todo tipo, a elas me amoldo, submeto, concordo, principio primal da convivência. Lembro, por fim um amigo maior, amado, sempre presente. Desvenda minha totalidade sem questionar, espera atitudes. Seu nome é um verbo. Ama-me, eu que pouco o amo. Ele sou eu. Eu sou Ele.