As noites
são inúteis,
dormir
é desperdício .
Reluto
em entregar
os olhos
ao cansaço,
resisto.
Todos dormem
menos eu,
sonâmbulo
de um mundo
novo
que não vem.
Faço os cálculos,
equações da vida,
não fecham...
Um domínio
poderoso varre
os quatro cantos
Não há
em sã
consciência
como dormir...
Tudo grita
reverbera
na cabeça
lamentos
clamores
de toda
ordem
seculares
milenares.
Quando não,
são beijos
espremidos
no afã de
superar-se
no outro
na outra,
o desamor
do dia.
Velo
vigília
eterna,
terna
insônia
estrutural.
Comentários
Postar um comentário