MORNO

 


Quando o dia cai

caio junto.


O que ajunto

se ajunto

O que agrego

faço,

se desfaz

desagrega.


Sina que ensina

escuro que 

se aproxima, 

escurece a esperança 

de ser claro

refina.





E o mundo desaba 

no silêncio do 

agora,

saber ser útil 

entender hiatos

sequências 

consequências.


Vivo porque vivo

Canto porque canto

Verso / letra morta...

me inspiro / expiro  


Convivo 

com estruturas

Respeitosamente

aprisionado.


Encontro canais 

esquecidos 

onde esconder 

a verdade 

estações  perdidas

longínquas.


Perco-me 

na noite 

do nada

nem lágrimas 

nem sorrisos

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