São tecidas
inconscientemente
em pontos de sorrisos,
palavras,
ações conjuntas.
Vão sendo descobertas
tardiamente
de seus significados,
riqueza dos momentos .
Vão deixando rastros
por onde passam,
onde possam
ser reencontradas,
o tempo apaga.
Possuem misteriosa
presença
ainda que longínqua;
nunca se ausentam.
Continuam
divertindo
a memória,
geram saudade.
Lembro
os inocentes
os experientes,
os próximos,
distantes,
também os ausentes,
ali presentes.
Quando os encontro
além daquele tempo
de alegria antiga,
há uma solenidade
da idade,
que sobrepõe-se,
sorrateira,
na beira
da tristeza,
por trás
das formalidades...
São de todo tipo,
a elas me amoldo,
submeto,
concordo,
principio primal
da convivência.
Lembro, por fim
um amigo maior,
amado,
sempre presente.
Desvenda
minha totalidade
sem questionar,
espera atitudes.
Seu nome é um verbo.
Ama-me,
eu que pouco
o amo.
Ele sou eu.
Eu sou Ele.
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