Quando a manhã
despedir-se da noite
voltaremos
esquecendo-nos
dos beijos
entremeados,
palavras extintas.
Quando o Sol
assenhorear-se
sobre todos e tudo,
e a realidade
da sobrevivência
impuser-se
como mandamento,
talvez o sonho
seja a memória
da noite,
campo
dos prazeres
esquecidos
lagos
que aprisionam
a paz.
O calor endurece
a tez endurecida,
juras sussurradas
confissões....
O dia arrefece,
caminha sério
com a razão.
Não se entendem,
não se confraternizam...
Dia e noite...
Noite e dia...
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