CAMINHO

 


O lápis sulca 

um cânion,

rio de tinta 

percorre leito 

de letras...


Serpenteia trevas,

deixa esquecidos

regaços 

de esperanças, 

corredeiras abruptas,

silêncios, 

desaba em cachoeiras,

descobertas,

realiza-se.


Observa cada passagem

investiga as origens,

continua...


Atinge a foz 

do pensamento.


Nasce a consciência. 

Nasce permanentemente.


Oceano de horizontes e poentes 

tempestades e calmarias, 

novidades e tradições, 

encontros e solidão,

busca indefinida,

errante.


Atinge a fé, 

perde-se

no nós.


Permanente

confronto

alinha

desfaz 

consciência 

transcendência.


Vive...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

PLEBISCITO POPULAR

O que escondo no bolso do vestido - Poema de Betty Vidigal