Que voltem os domingo



Desisto
deste
paralítico
trajeto,
olhos
que não
vasculham,
palavras
comedidas.

Um
Tempo
suspenso
aguarda
afagos
adiados

Ausência
de horizonte

uma
violência
liberta,
passos
marciais.

As praças
continuam
cheias
de alegria
egoísta
cega
ignorante.

Fecho-me
num poema
derrotado
por propagandas
mentirosas,
que mal
consegue
associar
palavras
de alento.

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