Minhas
lágrimas
nunca
terminam
de correr
até caírem
no lago
da tristeza
de Neruda.
Jogam
cal
sobre
a falência
das razões.
O que
segue
perdeu
sentido.
Tua
ausência
absoluta
abre
um abismo
no meio
do caminho.
Não gostaria
de divulgar
o fim
porque
continuamos.
Como
explicar
a alegria
da vida
nesta
ausência?
Como
Pudeste
fazer
um tecido
tão
entremeado
um
ao outro?
Vou
seguindo
arrítmico
pés aqui
pés ali,
Não há mais futuro.
Há
Você
Em algum
Lugar,
Inatingível,
e eu
Só.
Sem
encontrar
Consolo.
Mas
como
justificar
a vida
sem
sofrimento?
Como
amar
sem
sofrer?
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