PARA AS MANHÃS AUSENTES
Tu me queres
escondido
no tempo?
Te apraz
deixar-me
dissolver
no Sol
de cada dia?
Como faz-me
sair
dos corações
e mentes
abatidos?
Que mistério
mais rude
implantaste
no cerne
humano?
De quem
corro
se nao
fujo,
se mal
pude
Despedir-me?
Quantas manhãs
me contam
nos jardins
etéreos?
Quantos
despertam
adormecendo
a morte
até que
se vá
definitivamente?
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