Os sonhos
vão despedindo-se
no tempo.
Vem fortes,
passam provações
da realidade
emergem
em mar imenso.
Buscam oportunidades...
Nem sempre presentes
criam ideias temporãs
fazem dos olhos
tochas acesas
percorrem distâncias
imensas
apenas para um ato
um alento.
Quando adentram
mares desconhecidos
observam
a energia empregada
a direção dos ventos
e rompem as madrugadas
solitárias
onde faunos flauteiam
por sonolentas ninfas.
e palavras seguem leito
rio afora,
amálgama
das formulações.
Ai, o tempo o que faz dos sonhos...
Ajusta-os possíveis?
Irrealizáveis?
Empresta-lhes sonho aos sonhos?
Porque atrás dos sonhos
vão caminhos
de vida
com pedras
e montes;
diante deles
vem caminhos
de esperança
com montes e pedras.
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