O coração
é um vulcão
parcialmente
extinto.
Contém
mil formas
de amor,
irreverente
libertino.
Sucumbe
seu amargor
tempo a fora.
Domesticado,
força permanentes
barreiras institucionais
tentativas de erupção.
O amor é belo
como a flor,
exuberante,
depois fenece.
Está aquém e além
dos juramentos,
indiscreto.
Tardiamente
revolta o magma
dos múltiplos tempos,
decifrando a
tristeza.
Permanece amando
e convivendo.
neste caminho,
manancial contido
que ainda aflora,
perdido.
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