Hoje faço
um luto interior,
de ausência de vida
e questionamentos
ao mundo.
Um luto
inquisidor
e impotente,
como a lua
que banha
o mar.
Há revoltas
programadas,
reconciliações
suspensas,
convívios
perscrutados.
Tudo numa dimensão
fotográfica,
suspensa.
Quisera
a loucura
dos instantes
e os olhares
derramados
nos vales...
Mas não...
encerra-se
em mim
um pórtico.
Um Alferes
cala-se.
João Paulo Naves Fernandes (em memória de José Luiz Naves Fernandes)
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