O consolo dos meus erros
está na multidão de pecados
que se espraia pelo mundo.
Minha falhas
tem muitas companhias,
guardadas a sete chaves.
Uma diz à outra:
cala a boca!
e assim vão vivendo
escondidas,
a liberdade.
Solto a voz
como se alguém
pudesse ouvir do nada
e me amar.
A quem resta apelar?
Meu corpo treme
à beira da transcendência,
viagem inusitada.
Desperto nas lentas badaladas
do relógio, variando o pêndulo
pra cá e pra lá, sem pressa.
Conto o tempo perdido em mim,
que desperdiço em nada,
enquanto lentamente
a aurora aguarda eu meditar.
Comentários
Postar um comentário