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GRITO PRIMAL

 O dia  em que fui parido berrei com minha mãe  a dor  da vida  Seria sempre um berro  não fosse  o amor,  este refrigério. Viver é sair, Gestar é voltar. Vou  aos gritos  e berros  neste mundo cão,  este inferno,  em que o homem pisa  o próprio homem. Aqui estou  para arrombar portas  por abaixo domínios  Desdenhar reis invadir castelos. Quem quiser venha,  se não,   encolha o rabo  subserviente, porque tudo está  para ser mudado Berre! Grite! Viver é sair gestar é voltar .
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PERGUNTAS

PERGUNTAS abril 18, 2024   Vivo de fazer perguntas, Não busco respostas,  não ensinam não explicam. Permaneço em interrogações em todas as dimensões. Tenho a consciência de não conseguir explicar; e se for a fundo, aí sim, posso complicar. Se respondo deixo reticências  por todo canto... Melhor observar tudo com a riqueza que encerra, ultrapassa compreensões. Respostas são prepotentes, vaidosas encerram logo verdades como fim. Prefiro ser alguém sempre à porta do saber, juntando pedaços soltos de realidade. Consciente da incapacidade, permanente mediocridade pessoal, pergunto sempre, Porque não sei. Alguém pode explicar isto? Cuidado! Permaneça na interrogação.

NO CAMINHO

 Eu sei,  continua pegando, nunca para. Existem mistérios  que permanecerão  até fazermos parte deles. Caminhamos  com dores, amargores, não damos conta  de onde para onde? Simplesmente pegam carona seguem juntos... Quem sabe  destilar, vai amansando  tormentas, outros sofrem porque sofrem, nem sempre precisam. Bom é  ir desvendando o caminho para não criar labirintos, onde lobos  famintos  aguardam nas esquinas invisíveis... Não é deleite, é  consciência a vida.  Não é passeio, mas caminho desconhecido, cheio de novidades.

LEITO SEGURO

Muita corredeira  há de passar  até que as águas  atinjam o leito manso,  largas margens. O caminho desemboca  em leito seguro,  quando a verdade  Torna-se a expressão  cristalina  do cotidiano. Descobrir  grandes tesouros  exige constante  adestramento,  abre fendas,  conflitos.  Estão além   das distantes terras,  novidades  de nós mesmos. Lá, a vida  emerge Livrando-se  dos excessos,  que sempre  repetem mantras  repetem... É preciso aventurar  no desconhecido,  que rejeitamos,  quem sabe daremos passos... A vida não deixa  tanto tempo assim,  para vagarosamente  avançarmos,  muitos são  os convites  para inutilidades. Esteja de prontidão  a expressão  expõe o coração  Todos vêem. Deleite-se em leito seguro Não há tempo,  é agora. O Sol brilha sobre você. 

São Paulo apertado.

 Não adianta querer pensar que vai tudo bem. Não! São Paulo não cabe em si mesmo. Se for sair de carro, deve-se antecipar a saída bem antes, calculando se o trajeto coincide ou não com o fluxo de trânsito.  Corre -se o risco de pararmos no trajeto naqueles congestionamentos infinitos. Assim andam as situações daqueles que diariamente se deslocam pela cidade.  Estou em Sampa há  20 dias confesso estar neurótico. Espero salvar-me disto tudo , logo e voltar rápido,  como uma fuga, para o litoral norte de São Paulo

A NOSSA PAZ

Sua paz é minha paz é nossa paz. Individual e coletiva, conjunta, em construção. Minha paz acontece na tua paz, não enfraquece a outra parte  para realizar-se. Sempre é tempo para a paz. Antes da paz há desarme da violência, como solução. Antes da paz há um desarmamento interior. um obrigatório aprendizado  da paz. É preciso aprender ser pacífico em um mundo violento. Ela nasce  nos corações vocação superior da Humanidade inimiga da barbárie Quando nações entram em guerra multidões fomentam violência e guerra em seus corações e irmãos matam irmãos. Sociedades  endêmicas. violentas beligerantes, que vivem de ódio. A paz precisa ser amplamente pregada difundida para apagar os focos de morte que sobrevivem sob as cinzas. A paz é irmã do amor, univitelinas desde o início

ERRO CRASSO.

Do conhecimento apropriei-me incompleto,  e altivo. Escalei montanhas  despenquei   em chão duro. Cedo recitei olhar longínquo,  navegante de além mar. Observando do topo das vaidades, tropecei  em vírgulas, reticências, crases, interrompi sequências encerramento de frases. Os pensamentos não tem fim... palavras continuam na imaginação além versos. Chão duro  que ri de si, ridículo completo voos vazios. Bom é errar bom é ser  comum, ninguém.  Quem sabe aprenda:  o caminho não cria lenda, desfia vaidade. Então que eu erre muito,  defeitos de toda ordem. Ponto final; ou melhor, reticências...