Eleitorado evangélico em São Paulo é cativo dos seus líderes.

Democracia é só na teoria.

De fato, nas igrejas evangélicas de São Paulo o que vale é o que o pastor manda o povo votar.

Daí prevalece o interesse particular, em vez do coletivo.

Esta realidade demonstra o quanto a prática religiosa, neste caso a evangélica, é capaz de castrar a autonomia, a independência, a análise particular do fiel nos candidatos e sua posterior escolha.

Como a maioria dos pastores está mais preocupada em ver resolvidos os problemas de sua captação de servos econômicos, então quem lhe oferecer as maiores vantagens estará habilitado a receber apoio.

Nesta trilha ganha notoriedade a mega milionária Igreja do Edir Macedo , O Papa evangélico.

A Universal do Reino de Deus é a mega empresária da candidatura de Russo Mano, e tem tudo para se apropriar do controle da cidade de São Paulo para se enriquecer e tomar os recantos que melhor lhe aprouver.

Pesquisa da Folha mostra que os eleitores das igrejas evangélicas são maioria para Russo Mano e Serra, o que mostra quão cativos os eleitores evangélicos são de seus pastores.

Bela democracia a deles.

E pensar no final da carta de Mateus,  Jesus diz para fazermos "todas as nações se tornem discípulos", isto é nações com pessoas que assumem elas mesmas o cristianismo, em vez de serem subalternas a seus pastores, veremos uma grande traição ao cristianismo e o surgimento de um novo negócio empresarial, "em nome de Jesus".

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