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O senador Aécio Neves teme que a bagunça do governo do PSDB no Paraná atrapalhe as manifestações contra o governo do PT

Aécio Neves pediu a Beto Richa que termine a greve dos professores o mais rápido possível para não atrapalhar o movimento anti-PT do dia 15. O leitor Ivo Zefiro fez o alerta para a matéria publicada no Estadão sobre a conversa entre o senador e o governador tucanos.
O senador e presidente do PSDB, Aécio Neves, está preocupado com as notícias da crise no Paraná. E o governador do estado, Beto Richa, já admite que a situação afetou “sua popularidade”. Assim começa a notícia do Estadão e surpreende, já que o jornal não está dando nenhum ou quase nenhum espaço à greve dos professores e às manifestações de rua contra o governo em Curitiba.
E Aécio, candidato derrotado à Presidência nas eleições do ano passado, está preocupado. Ligou, então, para o governador do Paraná, Beto Richa, também do PSDB, pedindo informações sobre a crise no estado. “O Aécio me ligou para perguntar o que estava acontecendo, preocupado com as notícias nacionais”, revelou Richa, na quinta-feira, em seu gabinete no Palácio Iguaçu ao Estadão.
Os tucanos não querem que as entidades sindicais ligadas ao PT usem o caos do estado para esvaziar o mote das manifestações anti-PT e anti-Dilma do dia 15 de março. Segundo eles, é preciso impedir que “entidades sindicais ligadas ao PT tentem manter a greve que já dura mais de 20 dias e tem mobilizado milhares de pessoas no Paraná até o dia 15 de março, para quando estão marcadas manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff”.
Neste ponto, o PSDB não precisa ficar preocupado, já que eles apoiam somente a marcha e nunca o impeachment, conforme relataram os próceres do partido ao fim de almoço deliberativo das participações do partido no evento.
O serviço de inteligência da Polícia Militar de Beto Richa está monitorando o acampamento montado por professores na frente do palácio tucano. Os agentes especiais já detectaram a presença de “dirigentes da CUT e de sindicatos de outros Estados, inclusive São Paulo e Minas”, acendendo o alerta máximo na capital paranaense. O temor geral, segundo o Estadão apurou, é que “a oposição tente nacionalizar a crise paranaense para criar um contraponto aos protestos anti-PT”.
Richa declarou ao Estadão que foi obrigado a dar “um passo atrás” no ajuste fiscal por conta da mobilização popular e admitiu que sua imagem sai arranhada da crise. “Não quero ser hipócrita e deixar de reconhecer. Me trouxe um desgaste político, sim. Não há dúvida. Acho que oscilou para baixo minha popularidade, mas isso pode oscilar. O que não pode oscilar é a coerência e a responsabilidade com o Estado”, disse.
Do GGN

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